14 junho 2007

passarim

o pássaro é colocado na gaiola
no início inquieta-se, bate as assas
vai pra lá, pra cá, sobe, desce
se chora, não revela as lágrimas
mas o próprio olhar é choro...
com o tempo acalma-se
só externamente
pois no íntimo
explode em vulcão
angústia e dor
grades...

Um comentário:

  1. Ira,

    que belo poema, cheio de força em sua expressividade. Amei. Você tem me visitado? Nunca mais vi recado seu.

    Beijo grande e parabéns pelo mestrado.

    Biba

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