17 agosto 2008

intermitente

a lua me chama
não posso
eclipse lá em cima
e em mim
ao menos a saliva
molhando o céu
da boca
ardente
e cada dente
deseja morder
o instante fugaz
e o corpo quente
em brasa
geme paz

Um comentário:

  1. Que belo poema. Morder o instante fugaz, como eu queria também... Beijo e Paz. Carpe Diem!

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