17 outubro 2012

paz

quando de si quase se perdia
ofegante o morro subia
ao encontro do silêncio
aquele de mosteiro
e a alma em arrepio

gemia quieta
sede, fome, desejos
poço sem fundo
rio perene rumo ao profundo
então as vozes ecoavam
o coração ardia forte
o peito em coral
amém, amém, amém...

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