Por Ira Brito
Um aceno triste
É hora da despedida
O peito padece
Aquela dor ressentida
Uma lágrima quente
Escorre na cara sofrida...
Os olhos molhados
Querem se esconder
Os dentes se apertam
Em ponto de ranger
A língua se enrola
A garganta quer doer...
A gente sabe que vai
Mas voltar não é certeza
O mistério desta vida
Pode até causar tristeza
A vida é feita de adeus
Não pára, é correnteza...