essa inquietude vigilante
a face no travesseiro
e lá do profundo da alma um poema nascendo
possessão, entidade poética
construo uma aldeia imaginária...
28 julho 2011
26 julho 2011
sem rodeios
se às vezes sou trágico
se exagero
se faço o mal que não quero
se choro na frente da tela
se gosto de olhar da janela
se torpedo poemas
se não resolvo os dilemas
se insisto em querer
o que não deveria ter
é que sou feito do avesso
contramão de mim mesmo
sem data, sem vitrina, nem preço
sou sem começo e o meu fim não conheço...
se exagero
se faço o mal que não quero
se choro na frente da tela
se gosto de olhar da janela
se torpedo poemas
se não resolvo os dilemas
se insisto em querer
o que não deveria ter
é que sou feito do avesso
contramão de mim mesmo
sem data, sem vitrina, nem preço
sou sem começo e o meu fim não conheço...
25 julho 2011
pedaços
aquela saudade do que nunca existiu
dói tanto, essa dor sem nome
lá no fundo a voz sem fala azucrina a alma
o domingo some entre o cinza
e eu sinto o peito em vácuo
bastaria um "oi"
ou uma migalhinha de ternura
seus abraços
ponho a mão no peito
fecho os olhos lentamente
escorrem lágrimas mornas e salobras
eu mesmo me escorro, me liquefaço
me viro em pedaços...
dói tanto, essa dor sem nome
lá no fundo a voz sem fala azucrina a alma
o domingo some entre o cinza
e eu sinto o peito em vácuo
bastaria um "oi"
ou uma migalhinha de ternura
seus abraços
ponho a mão no peito
fecho os olhos lentamente
escorrem lágrimas mornas e salobras
eu mesmo me escorro, me liquefaço
me viro em pedaços...
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