o cheiro de lençol limpo
o abraço com o travesseiro
o corpo quente e trigueiro
beleza mesma do olimpo...
a vida naquele palpite
a respiração serena
um close-up da sena
a fome e o apetite...
o olhar sem sensura
a boca em sorriso
sem precisar de jura...
tudo em ordem e preciso
sem norma ou frescura
respiração, e só riso...
03 maio 2007
01 maio 2007
maio
levantou
abriu a cortina
um dia vivo o abraçou
o sol sorria à matutina
e a brisa soprava seu hálito
odor da vida teimosa
sentiu-se quase infinito
na cena serena e misteriosa
era o milagre da vida
uma nova página a ser lida...
insônia
são olhos que pedem
paz e sossego
pedem sono, sonhos
e aconchego
são olhos que vagam
qual vaga-lume
no vasto negrume
das noites eternas
são olhos que esperam
contra toda esperança
o dia da bonança
são olhos que pedem...
paz e sossego
pedem sono, sonhos
e aconchego
são olhos que vagam
qual vaga-lume
no vasto negrume
das noites eternas
são olhos que esperam
contra toda esperança
o dia da bonança
são olhos que pedem...
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