e se secar a saliva
não houve mata nativa
se o oxigênio acabar
e a luz se apagar
a escuridão descer
todo mundo se perder
se a garganta der um nó
o nariz encher de pó
se houver ranger de dentes
os corpos assim doentes
e se toda a casa cair
o mundo inteiro sumir
seja lá o que for
ódio ou amor
haja lá o que houver
ação boa ou de má-fé
só uns punhados de terra
nossa luta aqui encerra...
04 abril 2009
29 março 2009
quimera
era uma vez uma aldeia
onde reinava a poesia
todos lá vivam em paz
Todos lá tinham alegria
todos lá eram poetas
fosse noite, fosse dia...
as brigas que lá haviam
eram somente as pelejas
dos poetas repentistas
nas cantorias sertanejas
as disputa verbais
duravam noites inteiras
toda gente bem feliz
ria com as brincadeiras
dos poetas repentistas
e suas rimas certeiras
naquele aldeia
a lei era a voz ao vivo
nos lábios de todos
havia sempre sorriso
e a riqueza maior
era dizer versos de improviso...
onde reinava a poesia
todos lá vivam em paz
Todos lá tinham alegria
todos lá eram poetas
fosse noite, fosse dia...
as brigas que lá haviam
eram somente as pelejas
dos poetas repentistas
nas cantorias sertanejas
as disputa verbais
duravam noites inteiras
toda gente bem feliz
ria com as brincadeiras
dos poetas repentistas
e suas rimas certeiras
naquele aldeia
a lei era a voz ao vivo
nos lábios de todos
havia sempre sorriso
e a riqueza maior
era dizer versos de improviso...
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