não há verso hoje
há jejum de palavra
do pão sem preço
o pão dormido morfou
dormiu e não acordou
na ruga da testa
há silêncio expresso...
11 julho 2012
10 julho 2012
devaneio
há sempre uma desculpa
nos lábios enganadores
e a culpa feito dedo em riste
no coração triste
mentiras tornadas verdades
e na face a ruga afunda a idade
na garganta a sobra, o sobejo ou pigarro da perda
o tempo escrito em pedra rústica
água mole, vento duro
e a carne viva pulsa na parte esquerda
o soluço é acústica
música sem nome...
nos lábios enganadores
e a culpa feito dedo em riste
no coração triste
mentiras tornadas verdades
e na face a ruga afunda a idade
na garganta a sobra, o sobejo ou pigarro da perda
o tempo escrito em pedra rústica
água mole, vento duro
e a carne viva pulsa na parte esquerda
o soluço é acústica
música sem nome...
09 julho 2012
lua usada
Houve um tempo em que brincava de inventar verso
da janela apreciava a nuvem leve
ela levada pelo vento
toda entregue, vulnerável
hoje aqui de outra tela
miro o sábado caseiro
a lua usada aparece
passeia suave lá longe
entro em mim sozinho...
da janela apreciava a nuvem leve
ela levada pelo vento
toda entregue, vulnerável
hoje aqui de outra tela
miro o sábado caseiro
a lua usada aparece
passeia suave lá longe
entro em mim sozinho...
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