
29 abril 2008
17 abril 2008
sem terra sem teto
lá na sala grande
aquela conversa alta
era o coronel ezequiel
nos expulsando de casa
eu nem tinha noção
do que se passava
somente mais tarde entendi
que os homens são cruéis
papai, mamãe, meus irmãos e irmãs
derramaram suor, se enfadaram
cansaram, deram o sangue
trabalhando nas terras
do velho ezequiel
de graça, sem direito
nenhum
e naquele belo dia
sim, o dia tava lindo
lá fora
da porta para o nascente
era lindo o horizonte
mas
sem aviso prévio
ele chega de trage azul
e nos expulsa
da casa grande do alto
papai mamãe choraram
de raiva desgosto tristeza pobreza
aquela conversa alta
era o coronel ezequiel
nos expulsando de casa
eu nem tinha noção
do que se passava
somente mais tarde entendi
que os homens são cruéis
papai, mamãe, meus irmãos e irmãs
derramaram suor, se enfadaram
cansaram, deram o sangue
trabalhando nas terras
do velho ezequiel
de graça, sem direito
nenhum
e naquele belo dia
sim, o dia tava lindo
lá fora
da porta para o nascente
era lindo o horizonte
mas
sem aviso prévio
ele chega de trage azul
e nos expulsa
da casa grande do alto
papai mamãe choraram
de raiva desgosto tristeza pobreza
30 março 2008
21 março 2008
fim
as estrelas irão se apagar
a lua perderá o brilho
a humanidade perecerá
outros seres surgirão
o mundo foi e será sem nós
a lua perderá o brilho
a humanidade perecerá
outros seres surgirão
o mundo foi e será sem nós
17 março 2008
15 março 2008
amêndoa
seus olhos pedem
quais olhinhos de cabrita
aflita
seus olhos
duas amêndoas
e vida sem fama
sem loas
seus olhos pedem
o fim da dor
pede paz
pede amor
quais olhinhos de cabrita
aflita
seus olhos
duas amêndoas
e vida sem fama
sem loas
seus olhos pedem
o fim da dor
pede paz
pede amor
14 março 2008
dia da poesia
14 de março
dia nacional
da poesia
que alegria
aniversário de
Castro Alves
da bahia
escravo da palavra
novo mundo cria
***
poesia, escape
trilha da liberdade
ponte corda bamba
forró mpb samba
cantoria cordel
cantor menestrel
novo velho muamba
popular erudito
interdito
clássico brega
tri-legal arre-égua
poesia seiva
seja nossa companhia
todo dia
o pão nosso
de beleza
agora amém
dia nacional
da poesia
que alegria
aniversário de
Castro Alves
da bahia
escravo da palavra
novo mundo cria
***
poesia, escape
trilha da liberdade
ponte corda bamba
forró mpb samba
cantoria cordel
cantor menestrel
novo velho muamba
popular erudito
interdito
clássico brega
tri-legal arre-égua
poesia seiva
seja nossa companhia
todo dia
o pão nosso
de beleza
agora amém
12 março 2008
lasca de vida
engoliu
queria mais
saiu
levou o gosto
na boca
e como é de carne
o sangue correu
na veia
e a tinta escreveu
lá dentro
queria mais
saiu
levou o gosto
na boca
e como é de carne
o sangue correu
na veia
e a tinta escreveu
lá dentro
11 março 2008
reza
em nome do deus
ternura
pai e mãe
amor pelas criaturas
em nome do deus
dos feridos
dos perdidos
dos desgraçados
em nome do deus
de todas as cores
de todas as dores
em nome da cruz
contra toda prepotência
em nome de jesus
em nome da pessoa humana
em nome da natureza
tende piedade de nós
amém ainda não
ternura
pai e mãe
amor pelas criaturas
em nome do deus
dos feridos
dos perdidos
dos desgraçados
em nome do deus
de todas as cores
de todas as dores
em nome da cruz
contra toda prepotência
em nome de jesus
em nome da pessoa humana
em nome da natureza
tende piedade de nós
amém ainda não
05 março 2008
patativa
a verdadeira arte
não pretende ser
nem popular
nem erudita
a verdadeira arte
é simplesmente arte´
PATATIVA é arte
***
se fosse vivo
o poeta pássaro
faria 99 anos hoje
mas está eternizado
em sua poética
não pretende ser
nem popular
nem erudita
a verdadeira arte
é simplesmente arte´
PATATIVA é arte
***
se fosse vivo
o poeta pássaro
faria 99 anos hoje
mas está eternizado
em sua poética
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