Por Ira Brito
O sol brilhava e o céu era de um azul incandescente.
Dentro dela havia uma fogueira em labaredas.
Olhou pro infinito e nem se encantou.
Bocejou indiferença para a beleza.
De seu poço: profundo e sujo arrancou um suspiro.
A existência não tinha mais nenhum sentido.
Pobre ser, vivente em sumiço!
Pronunciou um lamento silencioso:
- De hoje não passo!
Olá, amigo. Passando aqui para ler tuas coisas. Sempre encontro aqui uma intuição de um ser humano sensível e que não esquece aqueles que estão à margem, em todas as margens da existência e da mais explícita "vida" real.
ResponderExcluirUm abraço amigo
Paulo Ribeiro