aquele mundo pequeno
mundo encantado
de minha infância
para mim era enorme
e o era
tanto que
vez e outra
aquele mundo
se revira na memória
abracei aquela casa
abracei como quem abraça a pessoa amada
casa que fomos obrigados a deixar
canto da casa
paredes sem reboco
sombra do outão
onde construíamos
um outro mundo
todo nosso
abracei a casa
num gesto puro
e sem saber
expressava
a vontade
de cosmificação
a necessidade
de um ponto fixo...
Oi Iraildo, o seu poema me fez lembrar este que é muito conhecido, e que todos nós cantávamos. Como vai de nova moradia? Saudades!
ResponderExcluirMeus oito anos
Oh ! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras,
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Luiza
Ira, eu também abraço em sonhos a casa em que vivi minha infância e adolescência. Não consigo ficar longe dela e às vezes a reconstruo pois o tempo tem sido duro com ela. Muita saudade de você
ResponderExcluirBjim
Carpe Diem!!