20 abril 2007

brisa


na língua, gosto de existência salobra
nas mãos o tremor da manobra
manobra e desafios de ser
ser sem a dor da morte
sem depender da sorte
ser inteiro e não farelo

poder fruir do belo
da beleza sem moda
que até me deixe nódoa
e me acorde, desperte
o que em mim é inerte...

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