15 abril 2007

silenciosa reza

de joelhos e mãos postas
numa reza toda inocente
não precisou de palavras
para expressar o que sente
bastou mesmo aquele gesto
aos pés do onipotente

aos pés do onipotente
que ela nem sabe quem é
só mais tarde atentará
por qualquer visão de fé
não precisa de conceitos
nem da profissão de Tomé

aquela cena infantil
muito me comoveu
a mensagem icônica
por si só já valeu
a oração da criança
acordou o peito meu...

Um comentário:

  1. Ira, achei lindo esse poema da criança, da inocência, do que está por vir. Parabéns! Seu blg é muito bacana!

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