aquela saudade do que nunca existiu
dói tanto, essa dor sem nome
lá no fundo a voz sem fala azucrina a alma
o domingo some entre o cinza
e eu sinto o peito em vácuo
bastaria um "oi"
ou uma migalhinha de ternura
seus abraços
ponho a mão no peito
fecho os olhos lentamente
escorrem lágrimas mornas e salobras
eu mesmo me escorro, me liquefaço
me viro em pedaços...
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