da janela  vejo a lagoa 
transporto-me às margens 
os pássaros  cantam mensagens 
e o silêncio  sepulcral 
das mansões  do capital 
camufla o odor  sem  nome 
e fecha  os olhos  pra  fome 
do homem  que  está na beira 
esvoaça alvamente 
varejando algo  podre... 
 
 
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